quarta-feira, 29 de maio de 2013

6ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE DE SÃO PAULO





"Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana Já!" Este é o tema da Conferência Nacional das Cidades, cujas etapas municipais estão sendo realizadas em municípios de todo o país. Na capital paulista, a Conferência Municipal da Cidade ocorrerá nos dias 31 de maio e 1º de junho, no Palácio de Convenções do Anhembi. 

Os objetivos das conferências, segundo seus organizadores, são “fomentar a gestão democrática das políticas de desenvolvimento urbano, sensibilizar e mobilizar a sociedade brasileira para o estabelecimento de agendas, metas e planos de ação para enfrentar os problemas existentes nas cidades brasileiras, propiciar a participação popular de diversos segmentos da sociedade para formulação de proposições e realização de avaliações sobre as formas de execução da Política e Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano e suas áreas estratégicas, entre outros”. 

Nas conferências municipais, além de debater e definir propostas, os participantes elegem delegados para as conferências estaduais e nacional.
Em São Paulo, o encontro ainda terá um importante papel no processo de revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade. O evento encerrará a primeira fase de debates, que visa avaliar os resultados do PDE em vigor. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, que é responsável pela coordenação do evento na cidade de São Paulo, todo e qualquer cidadão poderá participar da conferência paulistana, bastando apenas o interessado fazer o seu credenciamento na abertura do encontro.

6ª Conferência Municipal da Cidade de São Paulo
Data: 31 de Maio e 1º de Junho de 2013
Local: Palácio das Convenções - Parque Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1209 - Santana 
Participe! Realize o seu credenciamento na abertura da Conferência.
 
Programação do evento

31 de maio
7h às 14h - credenciamento
7h às 9h - café da manhã
9h às 11h - mesa de abertura
11h às 12h - votação do regimento interno
13h às 18h - discussão em grupos

1º de junho
9h às 12h - plenária
13h às 16h - eleição dos delegados
16h às 17h - encerramento

REVISÃO PARTICIPATIVA DO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO




Audiência Pública para Revisão Participativa Popular
do Plano Diretor Estratégico será dia 15 de junho



A segunda etapa do Plano Diretor Estratégico (PDE) da Prefeitura de São Paulo, quando serão realizadas oficinas públicas para levantamento de propostas e contribuições, irá ocorrer na região da Subprefeitura Freguesia/Brasilândia, no sábado, dia 15 de junho, a partir das 9h.

O encontro com todos os segmentos, associações de bairro, organizações, movimentos, que garante a representatividade da região e permite aos cidadãos apresentarem suas propostas e contribuições, ocorrerá na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Plínio Ayrosa, à Rua Tomaz Ramos Jordão, 259, na Freguesia do Ó.

Na oportunidade será realizada a plenária preparatória da Conferência Municipal do Meio Ambiente, das 15h30 às 19h. 

Conduzida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, esta segunda etapa do trabalho de revisão participativa dos instrumentos de planejamento e gestão urbana ocorrerá em todas as 31 Subprefeituras do município.

É de suma importância sua participação nas Oficinas Públicas Descentralizadas do PDE, que conta com uma plataforma digital à disposição dos cidadãos. O site Gestão Urbana reúne informações e dados sobre o andamento dos debates, além de ser mais um espaço para a população colaborar com ideias para o trabalho de revisão do Plano. Mais informações acesse o link:


SERVIÇO
Audiência Pública – Revisão Participativa do Plano Diretor Estratégico
Quando: Sábado, dia 15 de junho
Onde: EMEI Plínio Ayrosa, à Rua Tomaz Ramos Jordão, 259, Freguesia do Ó

ATIVIDADES
 9h às 15h – Oficina Regional do Plano Diretor
15h30 às 19h – Plenária preparatória da Conferência Municipal do Meio Ambiente
 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

FEIRA DO TRABALHO - CURSOS GRATUITOS

Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo - Centralizado
Feira do Trabalho - Edição 2013
Venham conferir: Ciclo gratuito de cursos, oficinas e palestras durante a Feira do Trabalho

A Feira do Trabalho , promovida pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), deu o start nas atividades nesta segunda-feira, no Vale do Anhangabaú - com muitos atrativos para quem está à procura de uma oportunidade de emprego, cursos de capacitação profissional, oficinas e palestras. Todas as atividades são gratuitas, com vagas limitadas e as inscrições ocorrem na própria Feira.
Feira do Trabalho – Edição 2013
Local: Vale do Anhangabaú - Centro
De 13 a 24 de maio (exceto finais de semana)
Horário de funcionamento: das 8h às 17h
Veja abaixo a programação com as palestras, cursos e oficinas:
AUDITÓRIO A - 25m²                                           Capacidade para 20 lugares
1ª Semana - De 13 a 17 de maio
DIA
*ATIVIDADE
TEMA
HORÁRIO
ENTIDADE
SEGUNDA 13/5/2013
Oficina
Comportamento em Entrevista
Das 15h as 16h
Equipe de Orientação para o Trabalho/CAT
TERÇA   14/5/2013                   
Palestra
Como Falar em Público
Das 10h as 11h
SENAC
Oficina
Empreendedorismo
Das 13h as 14h
OT/CAT
Palestra
Resolução de Conflitos
Das 15h as 16h
SENAC
QUARTA 15/5/2013
Palestra
Controlando seu orçamento doméstico e realizando sonhos
Das 10h as 11h
Boa Vista Serviços
Oficina
Como se comportar em entrevista de emprego
Das 13h as 14h
OT/CAT
Palestra
Dinâmicas de Grupos
Das 15h as 16h
SENAC
QUINTA 16/5/2013
Palestra
Como Falar em Público
Das 10h as 11h
SENAC
Oficina
Palestra Corpo de Bombeiros
Das 13h as 14h
Bombeiros
Palestra
Controlando seu orçamento doméstico e realizando sonhos
Das 15h as 16h
BVS
SEXTA 17/5/2013
Palestra
Empreendedorismo
Das 15h as 16h
OT/CAT
Oficina
Palestra do Corpo de Bombeiros
Das 13h as 14h
Bombeiros
Palestra
Educação Previdenciária
Das 15h as 16h
INSS
2ª Semana - De 20 a 24 de maio
DIA
ATIVIDADE
TEMA
HORÁRIO
ENTIDADE
De 20 a 23 de maio/2013
Curso Extensivo      12 horas
Curso Básico de Empreendedorismo
Das 09h as 12h
Matutino
Academia de Microfinanças Banco Confia
Curso Extensivo      12 horas
Curso Básico de Empreendedorismo
Das 14h as 17h
Vespetino
Academia de Microfinanças Banco Confia
LABORATÓRIO - 12m²                                           Capacidade para 8 lugares
DIA
ATIVIDADE
PERÍODO
HORÁRIO
INSTRUTOR
De 13 a 24 de maio de 2013 (todos os dias)
Oficina de Elaboração de Currículo
Matutino
Das 09h as 10h
Orientação para o Trabalho
Das 11h as 12h
Vespertino
Das 13h as 14h
Das 15h as 16h
Outras informações estão disponíveis no site www.prefeitura.sp.gov.br/trabalho, http://feiradotrabalho.blogspot.com.br/na Central de Atendimento ao Munícipe, pelo telefone 156.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

MAIS POLÍCIA, MAIS PRISÕES e MENOS JOVENS FORA DA ESCOLA É IGUAL A MENOS HOMICÍDIOS

Mais efetivo policial, mais prisões, e menos jovens evadindo da escola. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) identificou pela primeira vez o quanto essas ações ajudam a derrubar as taxas de homicídios no país a curto prazo.

A pesquisa "Evolução e determinantes da taxa de homicídios no Brasil" concluiu que esse tipo de crime custa cerca de R$ 17,7 bilhões por ano ao país. O cálculo leva em consideração a perda da capacidade produtiva das pessoas assassinadas prematuramente. Pelo estudo, um aumento de 10% do efetivo policial provocaria queda de 0,8% a 3,4% nos homicídios do próximo ano. Em cinco anos, o efeito acumulado poderia variar de 3,3% a 13,9%.

Por outro lado, o crescimento de 1% na evasão escolar eleva em até 0,1% o número de homicídios. Ou seja, quanto mais tempo crianças e adolescentes permanecerem dentro de salas de aula, menor será o número de pessoas assassinadas. Além de um maior policiamento, os pesquisadores Adolfo Sachida e Mário Jorge Cardoso Mendonça, responsáveis pelo estudo, defendem que o aumento de 10% na taxa de presos num ano reduz em 0,5% a taxa de homicídios do ano seguinte.

Os autores estimam ainda que um o aumento de até 10% do efetivo policial poderia levar a uma economia de R$ 141 milhões a R$ 602 milhões por ano, por conta do número de pessoas que deixariam de morrer e que poderiam continuar obtendo renda com a sua força de trabalho. "Como prender bandidos e aumentar a taxa de policiamento também reduz uma série de outros crimes, fica evidente que a economia obtida com estas duas políticas vai muito além dos valores destacados", diz o estudo.

Impacto de R$ 117 milhões

O impacto nas despesas públicas apenas com os salários dos policiais varia dependendo do estado, segundo levantamento feito pelo GLOBO. No caso do Distrito Federal, que tem um dos maiores salários no país pagos ao PM (R$ 3.972) e conta com efetivo de 14.878, o desembolso anual seria de mais R$ 77 milhões. No Rio, com 45.154 PMs, um aumento de 10% do efetivo teria um impacto anual de R$ 117 milhões. Na capital fluminense, o salário inicial é de cerca de R$ 2 mil.

- Sem dúvida, existem custos para elevar o número de policiais e a taxa de encarceramento. Não levamos em conta esses gastos na nossa pesquisa, mas, certamente, os benefícios gerados para a sociedade pela redução da criminalidade são muito maiores - acrescenta Mário Jorge Cardoso Mendonça.

Para fazer o estudo, os dois pesquisadores produziram um um banco de dados com indicadores do período de 2003 a 2009 de 26 estados e do Distrito Federal. Em 2009, ano que faz parte do período da pesquisa, a taxa de homicídios no país chegou a 27,1 por 100 mil habitantes. Em três décadas, esse tipo de crime cresceu 83%.

desigualdade pouco afeta

Outra conclusão é que a redução da desigualdade não leva necessariamente a uma queda dos homicídios. Mendonça diz que a queda da desigualdade é um fator importante para a sociedade, mas com relação à criminalidade o seu impacto ocorre mais nas taxas de crimes contra o patrimônio. Por outro lado, segundo o estudo, não há uma relação muito clara entre aumento da pobreza e do desemprego e crescimento da taxa de homicídios.

- Existem ações de curto prazo que ajudam a reduzir as taxas de homicídios. Não estamos dizendo com isso que não sejam importantes tomar medidas estruturais, de longo prazo, como a redução da pobreza, do desemprego. Mas o gestor tem menor controle sobre essas medidas - diz Mendonça.

Apesar do efeito positivo, o impacto do aumento de efetivo policial e de prisões poderia ser maior, não fosse o chamado efeito inercial. Os pesquisadores dizem que aumento de 10% dos homicídios num ano é fruto do crescimento de 9% no ano anterior. A tendência de crescimento dos homicídios num ano influencia diretamente no seguinte.

Para famílias vítimas da violência urbana, não basta aumentar o número de policiais e de prisões. Morador do Rio, o funcionário público Marcos Dias Pereira, de 42 anos, é irmão do pastor Edvaldo Dias Pereira, que morreu há duas semanas com um tiro na cabeça, durante um tiroteio entre policiais e bandidos em Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio. Esta semana, Marcos levou o carro do irmão para trocar o para-brisa perfurado com tiro, e limpar a mancha de sangue no interior.

- Não adianta aumentar o número de policiais, sem mudar a formação. Hoje, no Rio, os policiais são conhecidos como "miojo", porque são formados de forma instantânea. Por outro lado, não adianta prender um monte de bandidos, se a nossa execução penal é falha. O PM pode prender um criminoso e, em poucas semanas, ele poderá estar na rua após recurso judicial.

terça-feira, 7 de maio de 2013

ESPECIALISTAS CHEGAM A CONCLUSÃO QUE NÃO HÁ SOLUÇÃO PARA O TRÂNSITO


“O transito de veículos em São Paulo está fadado à lentidão, não importa o que façamos”. Essa é a opinião do especialista em transportes Horácio Figueira, que participou nesta segunda (6/5) de um debate sobre mobilidade urbana na Câmara Municipal de São Paulo.

“Na minha visão, o trânsito de automóveis não se resolve nunca mais. Nem que você tenha uma verba de dez trilhões de dólares para fazer túneis, viadutos e elevados”, afirma Figueira, que é mestre em engenharia de transportes pela USP.

No entanto, isso não significa que não haja solução para que as pessoas se locomovam com uma velocidade razoável pela cidade. Figueira e outros especialistas presentes no evento apontaram o investimento no transporte coletivo como única alternativa possível para São Paulo.

Para o subprefeito da Lapa, Ricardo Pradas, o melhor caminho é criar corredores de ônibus e melhorar os já existentes. Arquiteto com mais de 20 anos de experiência na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Pradas defende a restrição da circulação do transporte individual para melhorar a velocidade dos ônibus.

Ele vê com bons olhos as alterações realizadas pela CET na região do Largo Treze, onde desde o início do mês apenas ônibus, táxis e motocicletas podem trafegar em determinadas vias e horários. “Quanto melhor for a velocidade, menos ônibus a gente precisa para cumprir os horários e mais conforto o usuário terá”, disse o arquiteto.

Já o vereador Ricardo Young (PPS), idealizador do evento, que faz parte do projeto ‘Segundas Paulistanas’, defende que se priorizem investimentos em transporte sobre trilhos. “Os ônibus fariam o transporte interno, distrital, e os percursos de até 6 km seriam feitos pelos outros modais: bicicleta, táxi compartilhado e a pé”, defende o parlamentar.
Entretanto, nem um aumento gigantesco na extensão da malha metro-ferroviária vai acabar com o trânsito, segundo a opinião de Horácio Ferreira. “O automóvel cria o congestionamento com um número pequeno de veículos”, afirmou o especialista. “Não são milhões de veículos que param a cidade. Com menos de 200 mil veículos você consegue fazer com que todo o sistema viário do centro expandido pare.”