Um assunto polêmico tem circulado ultimamente os meios de comunicação, que é a CRÍTICA. Face a tal circunstâncias, dedicamos mais um tempo no sentido de contribuirmos para que o leitor possa formatar sua própria ênfase sobre este aspecto que pode ser construtivo, mas tem-se optado pelo destrutivo numa grande maioria dos casos.
Segue-se então, 10 conselhos elaborados sobre como proceder na hora da crítica, elaborado por Michael Zigarelli ao Instituto Jetro.
Dar um feedback, fazer uma avaliação de uma pessoa
que contenha críticas negativas, é um dos maiores desafios para qualquer
gestor, até mesmo para os mais graduados e experientes.
O desafio é ainda maior quando é um cristão que tem
que fazer isso. Se faz de maneira errada, pode ser taxado rapidamente de
hipócrita pela pessoa que recebeu a crítica.
Por isso, enumero aqui 10 conselhos para ajudar-lhe
a cumprir a tarefa de forma satisfatória.
Faça-o confidencialmente: A crítica em
público sobre o trabalho de um funcionário é humilhante e pode conduzir à
difamação do mesmo pelo restante da equipe. Por isso, quando for criticar,
faça-o confidencialmente.
Faça-o pessoalmente: Geralmente é
um erro fazer a crítica pelo telefone, pelo e-mail ou por algum outro veículo
impessoal. A pessoa provavelmente se sentirá “cega”. Ao contrário, uma
discussão pessoal permite que o avaliado entenda mais claramente seus
interesses legítimos.
Vá direto ao ponto: A maioria dos
subordinados “sente” quando seu superior tem algum problema com eles. Quando
você chama alguém para conversar, mas fica dando voltas, ele percebe na hora e
isso é frustrante para ele. Vá direto ao ponto.
Valorize sempre as qualidades: É essencial
que o subordinado compreenda que você não vê somente as deficiências, mas
também sua contribuição à organização. Para comunicar isso, um bom começo pode
ser: "Eu acho que você está indo muito bem em relação a 88% das tarefas
que lhe atribuí. O que nós vamos conversar nos próximos minutos, é sobre os
outros 12%.”
Centralize o discurso em você e não
nele: Falar na primeira pessoa é uma ferramenta que ajuda a não deixar o
subordinado na defensiva. Estruture suas críticas nos termos de como você
sente. Uma afirmação como "eu não estou compreendendo esta parte de seu
relatório" tende a ser menos ofensivo do que "o que você escreveu
nesta parte não está fazendo sentido." A aproximação anterior comunica
essencialmente a mesma informação, mas soa menos ofensivo ao receptor da
crítica.
Seja específico: Críticas
abstratas, como "você está executando seu trabalho bem abaixo da
média", não condizem com um gestor eficiente e nem funcionam como
avaliação justa. Melhor que categorizar o desempenho ("bem abaixo da
média"), seja específico sobre o que se espera e contraste isto com fatos
objetivos sobre o que a pessoa realizou ou não. Isto ajudará a trazer um foco
melhor sobre o problema e sobre qual medida tomar.
Atenha-se aos fatos: ater-se aos
fatos significa ser objetivo e evitar julgamentos especulativos sobre as causas
do comportamento impróprio. Fale sobre o que você sabe e seja verdadeiro.
Não seja repetitivo: Em toda a
discussão, não há nenhuma necessidade de repetir a crítica. O subordinado
“pega” a idéia. Também, se possível, atenha-se a um problema por vez. E, se
possível, evite ressuscitar problemas antigos que já foram resolvidos
previamente. Os subordinados recebem isso como desnecessário e injusto.
Através de um esforço comum, tentem
achar uma solução: Após ter feito a crítica, envolva o subordinado na
busca da solução do problema. Uma pessoa que ajude na busca de uma solução pode
ser mais comprometido a efetuá-la do que outro que tem uma solução empurrada de
cima para baixo. Localize o problema, ajuste alguns objetivos mutuamente
adaptando-os como uma base para a próxima avaliação. Também, se achar
apropriado, projete – junto com a pessoa - um plano de desenvolvimento para
ajudá-lo a direcionar o trabalho corretamente. Dar um feedback, fazer
avaliações, é uma ferramenta que deve ser usada mais de uma ou duas vezes por
ano. Na verdade, o ideal é que seja uma atividade contínua. Consequentemente, quando você vir um subordinado
fazer algo errado (ou direito), deixe-o saber imediatamente para corrigir (ou
para reforçar) seu comportamento.
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